Uma cidade é um organismo vivo. Isso significa que a forma de construir e pensar nos municípios se transforma com o tempo. Por exemplo, a maneira que as cidades aportavam suas populações no século XIX é totalmente diferente da atual.
E essa metamorfose é eterna. Enquanto as sociedades evoluírem, inéditas relações com as construções surgirão. Assim, olhando e analisando o panorama, surgem as cidades inteligentes.
O conceito aparece como resposta para tornar os espaços urbanos mais organizados, sustentáveis e tecnologicamente integrados.
E aqui, a construção civil é protagonista na hora de fazer desses projetos realidade, exigindo mudanças nos processos, adoção de novas tecnologias e reestruturação da forma como os empreendimentos são concebidos e executados.
Desafios enfrentados pelas construtoras
No papel, a ideia de construir cidades inteligentes é linda. Porém, existem desafios na hora de colocar o projeto em pé.
O custo inicial elevado é um dos principais obstáculos, pois tecnologias inovadoras exigem investimentos que nem sempre são viáveis para todas as empresas do setor. A falta de regulamentação específica também gera incertezas quanto às diretrizes e incentivos governamentais para os projetos.
Além disso, a aceitação do mercado é outro fator que influencia o ritmo de adoção dessas soluções, uma vez que consumidores e investidores precisam compreender os benefícios dos projetos. Até porque, uma infraestrutura tecnológica automaticamente torna os preços mais salgados. Sem falar na capacitação da mão de obra, visto que os profissionais da construção precisam ter a expertise necessária para aplicar novas tecnologias e metodologias.