Projeto em Itapema prevê torre de observação 14 vezes maior que o Cristo Redentor
Itapema, cidade do Litoral Norte catarinense, poderá ter uma das maiores torres de observação do mundo. O projeto ousado ainda está em fase de estudos e aguarda aprovação da prefeitura para virar realidade.
Conforme informações repassadas ao ND Mais pela empresa responsável pelo projeto, a GPC Empreendimentos, a torre será a a 3ª maior do mundo e a primeira das Américas, com 557 metros de altura.
A título de comparação, o Senna Tower, mais alto residencial do mundo que está sendo construído na cidade vizinha de Balneário Camboriú, será um pouco menor do que a torre: 550 metros de altura.
Para atingir a altura da torre, seriam necessárias mais de 14 estátuas empilhadas do do Cristo Redentor, que tem 38 metros de altura.
Como será a torre de Itapema
No topo da torre, estão previstos cinco pavimentos de experiências. No mais alto, sacada com piso de vidro para fotos e, segundo a construtora, "a sensação de ter a cidade e o oceano aos seus pés".
O projeto conta, ainda, com lojas exclusivas e museu dedicado a quem comprar o naming rights do empreendimento.
O quarto pavimento será dedicado a uma praça de alimentação com redes de fast food e opções diferenciadas. Já no terceiro, um restaurante sofisticado, acessível apenas mediante reserva, visa agradar os visitantes mais requintados.
A torre promete ter, também, seu próprio espaço para eventos no segundo pavimento, palco de grandes lançamentos, celebrações e experiências memoráveis.
O pavimento mais "baixo", algumas atrações radicais: o projeto visa uma passarela externa ao redor da torre, tirolesa vertical, cadeira de queda livre com óculos 3D e outras atrações interativas.
Viabilidade do projeto
De acordo com a construtora, ainda não há previsão para início das obras, já que o cronograma só será apresentado após os trâmites de aprovação com o Município, Porém, são esperados quatro anos de obra até que a torre de observação fique pronta.
Em nota, a Prefeitura de Itapema esclareceu que o projeto mencionado refere-se a um estudo técnico preliminar de viabilidade, apresentado ao Conselho Gestor de Concessões e Parcerias Público-Privadas do Município.
"O procedimento segue os trâmites previstos na legislação de parcerias público-privadas, que exige uma série de análises técnicas, jurídicas e financeiras antes de qualquer decisão definitiva. Ressaltamos que o estudo não gera custos ao Município, e a apresentação da proposta não garante sua execução. Qualquer avanço dependerá de pareceres técnicos, de chamamento público e, se for o caso, de futura aprovação legal", informou a nota.